É um distúrbio
ocasionado por uma falha no Sistema Nervoso Central que provoca uma alteração
do funcionamento do Processamento Auditivo de forma a ocasionar uma falha na
percepção auditiva, mesmo em pessoas que possuem audição normal. Totalmente
diferente da perda auditiva, é um distúrbio que compromete a capacidade de se
analisar e interpretar os sons. Ou seja, a pessoa não entende o que ouve. Esse
transtorno pode ocasionar dificuldades de aprendizagem, principalmente leitura,
escrita, problemas de articulação, dificuldade em seguir instruções e desafios
significativos em relação a se comunicar e compreender.
·
CARACTERÍSTICAS
ü Atenção
prejudicada;
ü Dificuldade
em escutar em ambiente ruidoso;
ü Dificuldade
de compreender em ambiente ruidoso;
ü Dificuldade
na aprendizagem da leitura e escrita;
ü Dificuldade
em compreender o que lê;
ü Necessidade
de ser chamada várias vezes (parece não escutar);
ü Solicita
com frequência a repetição de informações: ãh? O que?;
ü Dificuldade
em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou ideias abstratas;
ü Dificuldade
ao dar um recado ou contar uma história;
ü Problemas
de memória para nomes, datas, números, etc;
ü Problemas
na fala (troca L/R/S/E/CH);
ü Dificuldade
em localizar de onde vem o som;
ü Desajustes
sociais: tendência ao isolamento.
·
SUGESTÕES
PEDAGÓGICAS
ü Reduzir
o barulho ambiental durante atividades que requeiram concentração;
ü Posicionar
o estudante na sala de aula longe das paredes e portas;
ü Falar
sempre próximo ao estudante e voltado para ele, com o passar do tempo e com sua
melhora, a distância poderá ser aumentada;
ü Utilizar
fala bem articulada;
ü Pedir
a atenção do estudante, olhando em seus olhos, quando for estabelecer algum
diálogo;
ü Evitar
dar aulas sem olhar para a turma;
ü Ao
explicar algum assunto falar em frases curtas, devagar, com entonação rica,
pausas nítidas e contexto significativo;
ü A
criança ou adolescente com DPAC precisa de um tempo maior para processar
informações. Dar um tempo maior para respostas, de acordo com a necessidade do
estudante;
ü Pedir
para o estudante repetir a informação repassada;
ü Fornecer
pistas contextuais para facilitar a compreensão;
ü Acompanhar
a leitura do estudante, de preferência oral, correndo o dedo sob as letras e
dando “dicas” mediante suas dificuldades.
ü Criar
rotinas de estudo, por meio de uma programação diária de atividades.
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